Não começou faz quatro minutos
esse espetáculo que logo em breve,
não caberá mais nesse mundo.
Não derramará mais segundos,
Não se fará com o ritmo de surdos.
O momento é tão vasto, e lá fora
parece ampliar tudo,
o meu olho. O sol em instante último,
colore o céu,
(Este, semi-coberto de um taciturno manto
noturno)
Aproxima-se a noite, engolindo do dia
seus restos jogados. Isso me é tão palpável
quanto Roberto Piva, alucinado num beco
em São Paulo,
tocando a harpa dos anjos.
Eis que Num banco, sentado varado de luz,
homens jogando carteado,
absorvo o tom fugidio
da vida.
Num último olhar guardado.
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