26 de fev. de 2008

Estudo nº1 (memórias)

Mar revolto.
Um mastro torto
sombreia imagens
deitadas no vulto
das águas.
Antes.

Mar revolto.
No cais, oculto,
há luta. Lá o todo
se desfigura
em outros.

Em cada cor, ranhuras,
ressoa uma voz
distante. Na face,
o verbo inteiro
se despedaça.

É longe pensar.
Enlaçados o verbo,
mar, o mastro.
Envoltos
na figura opaca
de um rosto.

12 de fev. de 2008

Cette nuit avec la lune
Étranger
comme l'homme que ne s'habite pas
il est accroché dans la total
obscurité...
A culpa é cinza
E minha cama está desfeita.
Quisera qualquer carne menos
corte, menos alvo
perfeito.