O mundo continua uma cidade
Eu, mudo ando...
Dou de morrer ás árvores, choro
se um dia falta luz
- nessas Noites compridas-
-Onde vais, minha vida? vou ali comprar.
Cigarros, tv, o diabo.
No meio do redemunho
ali parado,
testemunhei.
Esqueci, ou eu já aprendi?
De mim mesmo me salvei
quando no nada
vi
algo,
se mexendo
vivo
vivo
vivo
Transbordou.
Seja lá o que for,
tambores tocam. Ossos.
A mim parece tudo tranquilo,
no eterno e absoluto conflito:
a cidade, aqui,
Não dá para fugir.
De tudo isso,
uma metáfora seria
um cuspe amarelo num cinzeiro.
6 de set. de 2007
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