Mar revolto.
Um mastro torto
sombreia imagens
deitadas no vulto
das águas.
Antes.
Mar revolto.
No cais, oculto,
há luta. Lá o todo
se desfigura
em outros.
Em cada cor, ranhuras,
ressoa uma voz
distante. Na face,
o verbo inteiro
se despedaça.
É longe pensar.
Enlaçados o verbo,
mar, o mastro.
Envoltos
na figura opaca
de um rosto.
26 de fev. de 2008
Assinar:
Postagens (Atom)