Enxerguei a tua ilha, poeta,
onde outrora eu nada via,
imerso,
num mar de vapor e névoa.
Avistei, qual mirando de nau
e desacreditando a vista,
teus sonhos na ilha,
Poeta
Mais do que ver, senti sob os pés
a areia clara, e de contornos marinhos
os ares repletos.
Em cada parte pulsando
do teu branco verso.
A Ilha vasta, açoitada de ventos,
de dançantes coqueiros,
águas primevas e
do silêncio
azul do tempo.
Ilha, da qual sou agora fruto,
sonho.
E que suspenso num arbusto,
anseia o vôo, num pássaro.
26 de out. de 2007
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